Ao pensarmos em Neoempresa (Cláudio Souza) estamos falando, antes de tudo, da adoção de um novo ambiente cognitivo, que não vem melhorar a atual gestão, mas modificá-la por completo.
Versão 1.0 – 22 de agosto de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
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Estamos apreendendo muitas novidades sobre como o cérebro funciona.
Uma delas é de que ele se molda às tecnologias como se fossem parte do nosso corpo (Nicolelis).
Vamos além quando falamos das tecnologias cognitivas desintermediadoras, como a internet.
A internet baixa radicalmente o custo da circulação de idéias com consequências variadas.
A principal é que há uma forte aumento da taxa de instabilidade no mundo.
Mais fontes de informação, mais inovação de todos os lados, novos agrupamentos.
Esse novo ambiente cognitivo cria também mais transparência.
Começamos a perceber que, muito além da nossa vã filosofia, a gestão é filha do ambiente cognitivo e não o contrário!
Assim, ao pensarmos em Neoempresa (Cláudio Souza) estamos falando, antes de tudo, da adoção de um novo ambiente cognitivo, que não vem melhorar a atual gestão, mas modificá-la por completo.
Diria mais: a forma de gerir a informação e o conhecimento é tão diferente, que é quase incompatível com o modelo atual.
Estamos recomeçando em outras bases.
A Neoempresa 2.0, assim, não nasce para melhorar os processos existentes, mas criar novos para resolver antigos e neoproblemas.
A diferença básica da migração para Neoempresas é, assim, da percepção de cenário.
O divisor de água é: vamos ou não criar uma nova gestão?
Caso sim, projetos 2.0 apontam nessa direção e são estratégicos, de longo prazo e entram como o projeto principal da carteira de inovação.
Hoje, são vistos como um esparadrapo da gestão antiga: a empresas não muda, apenas adota novas tecnologias e uma forma diferente de comunicação, através de projetos pontuais e operacionais. Prevejo grandes gastos, muitas crises e poucos resultados.
As consultorias e os gurus estão aí e a diferença entre eles é essa.
A vida, que adora fatos, vai escolher seus preferidos.
Que dizes?