Toda teoria, seja ela qual for, é uma análise de mudanças de um determinado fenômeno. As teorias estudam mudança. A ciência é o coletivo de estudos sobre as mudanças do mundo. Quem não estuda mudança, não faz teorias.
Versão 1.0 – 13 de julho de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.
A filosofia se encarrega de criar limites das mudanças possíveis no ser humano.
Ou seja, a filosofia procura determinar o que não muda, é pemanente.
Uma boa filosofia é: tudo sempre muda, ou seja, mudar é permanente.
Isso é filosofia.
O resto fica por conta das teorias estudar as forças da mudança em dada situação e contexto.
Toda teoria, portanto, é o estudo das forças das mudança em determinado contexto.
Teorizar é:
- – definir um determinado estado de estabilidade;
- – definir como esse estado de estabilidade pode se desequilibrar;
- – quais as forças que contribuem para isso;
- – em que contextos.
Uma boa teoria é aquela que é capaz de prever com mais eficácia novas mudanças e criar condições para que nos preparemos de forma mais adequada para elas.
As metodologias são diferentes.
Metodologias servem para fazer o alinhamento de dado fenômeno para que volte a um novo equilíbrio – sempre provisório.
Metologias, assim, lidam com ajustes necessários de um dado fenômeno para que volte a um determinado ponto de equilíbrio.
Qualquer pessoas envolvida com mudanças (sobra quem?) deve procurar alinhar, de forma eficaz, os três campos de reflexão e ação:
- Filosofia – aquilo que não muda;
- Teorias – aquilo que muda e o que mais colabora para a mudança: como? em que contexto?
- Metodologia– o que deve ser feito antes, durante e depois para lidar com as mudanças.
O mundo, geralmente por uma questão de economia de energia cognitiva, lida – de forma consciente – apenas com metodologias, nas quais estão embutidas por alguém as filosofias e as teorias.
Queremos tudo mastigado, pois não se tem tempo para filosofar e nem teorizar, mesmo que a metodologia não seja tão eficaz.
Quando algo não dá muito “certo” e desconfia-se da metodologia, procurando outra.
Assim:
- Algumas pessoas cuidam de fazer novas metodologias.
- Outros de novas teorias.
- E alguns poucos de novas filosofias.
Quem quer lidar com mudanças de forma permanente deve olhar para essa construção da realidade de forma a poder separar cada uma destas etapas e conseguir ver de dentro da metodologia pouco eficaz, o que tem de teoria e filosofia com problemas.
E ajudar a fazer o alinhamento necessário com mais clareza e melhores resultados.
É isso,
Que dizes?