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Avisa: as redes mais descentralizadas vieram para melhorar a qualidade das decisões.

Versão 1.0 – 12 de abril de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Viver é decidir. Produzir é decidir. E viver melhor e produzir melhor, é decidir melhor.

Em resumo, podemos dizer que a turbinada que as redes digitais deram na sociedade foi uma capacidade de decidir mais rápido,  de forma mais coletiva e – se bem articulado o projeto – muito melhor do que o modelo anterior de redes sociais mais verticais.

Ou seja, quem souber usar bem redes sociais, com as novas ferramentas, conceitos e perfis profissionais digitais, sai na frente.

Assim, a meta para implantar uma melhor gestão de redes sociais é decidir e produzir melhor.

Mais com menos.

Uma empresa, digamos eficaz, toma decisões mais complexas da seguinte forma:

  • Em ambientes com pessoas mais maduras e com uma visão mais ampla do cenário;
  • Conseguem dedicar um tempo maior para absorvê-las e amadurecê-las;;
  • São tratadas estrategicamente, visando o longo prazo;
  • Sofrem a interferência de mais gente, da diversificação de perfis, de outros ambientes da organização.

O problema é que na vida isso normalmente não ocorre exatamente assim.

Decisões que valem mais no curto, médio e longo prazo não são tomadas pelas pessoas adequadas no tempo adequado.

Quando há uma decisão complexa que não é analisada com calma, ela fica flutuando, como precisa ser tomada, alguém com menos capacidade de reflexão e maturidade, acaba tomando decisões em cima do laço.

A tendência é se gastar mais com resultados menores.

Um sintoma grave de uma organização decadente, ou que está apenas sobrevivendo, é justamente não conseguir separar decisões complexas das mais simples.

E quando consegue não ter ambientes adequados para tomá-las.

A medida de aferição de um  bom projeto de gestão de redes sociais é conseguir melhorar esse equilíbrio, conseguindo adequar as decisões, contando com mais dados reais para isso, através do uso inteligente de todos os rastros que os clientes, colaboradores, fornecedores passaram a deixar nas redes sociais digitais.

Como superar o problema?

Usando plataformas que sejam mais eficazes para gerenciar decisões coletivas, baseadas mais em movimentos reais das pessoas quando clicam. Repassando decisões mais simples para as pontas, a partir de princípios mais claros, trazendo para ambientes mais maduros a complexidade.

Ou seja, começam a ter um diferencial enorme, pois passarão a tomar decisões mais embasadas e com a participação de mais gente, criando não só mais maturidade, mas também motivação.

Volto a dizer:

Implantar empresa 2.0 (que significam ambientes com mais diálogo) significa a redistribuição de tomada de decisão pela rede para ganhar velocidade e poder decidir o complexo com mais qualidade.

É isso, que dizes?

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