Vivemos uma cultura da participação? O século XXI será mais colaborativo? A partir das provocações de Denise Pires no Clube.
Bom, vamos lá que é um boa pergunta.
O século XXI traz um novo tecno-ambiente de troca humana.
A Internet com colaboração de massa permite que se potencialize a cooperação entre as pessoas, pois há a seguinte relação que define a Taxa de Participação da sociedade:
Há de maneira gerar um desejo de participar, mas isso pode crescer ou se reduzir dependendo do ambiente. O desejo de participar tem um custo.
- Qual o esforço que eu tenho para participar.
- Ligar? Escrever? Esperar em uma fila? Aguardar longo tempo no telefone?
- A isso atribuímos um custo de participação.
- Por fim, há um esforço de participar e um resultado, a partir da minha participação.
- Ou seja, o que eu sugeri, reclamei, sugeri, construí alterou algo?
E o resultado destes três elementos vai nos dar uma Taxa de Participação, que é sinergética.
- Quanto mais o circuito se mostra eficaz, mais eu tenho MAIS desejo de participar;
- Quanto menos o circuito se mostra eficaz, mais eu tenho MENOS desejo de participar.
O novo Ambiente Cognitivo, de fato, colabora para que se aumente a taxa, pois ficou mais fácil participar, via telas, cliques, reduzindo o custo de participação e, dependendo do projeto, se aumenta a eficácia de mudanças a partir da participação, aumentando o desejo de participar mais.
Assim, cria-se um fluxo virtuoso de aumento de participação, pois o novo ambiente permite que um lado humano mais altruísta venha à tona.
Vivemos, como tenho repetido, em uma tecno-ecologia.
Estamos saindo de uma Tecno-ecologia em que a taxa de participação era baixo, pois o Ambiente Cognitivo tinha um custo muito alto de participação.
Hoje, a Colaboração de Massa ganha o GRANDE apoio dos algoritmos, que permitem que mais gente possa participar com efetivo resultado nas mudanças a partir dessa participação.
E aí nos vivemos um momento mais participativo, mas não por que a espécie agora é mais participativa, mas que um lado participativo está podendo ser mais estimulado.
E isso, a meu ver, ocorre a cada Revolução Cognitiva, em que aumentamos o tamanho da espécie e precisamos criar ambientes mais sofisticados de interação, onde a participação maior em prol de todos tende a ser estimulada para resolver crises que antes eram impossíveis de serem resolvidas.
É isso, que dizes?
[…] – formada por desejo, custo de participação e mudanças a partir da participação, detalhada aqui, em […]
[…] http://nepo.com.br/2014/06/24/taxas-de-participacao/ […]
Eu começo a pensar que o trabalho do Pierre Lévy e sua “máquina semântica” está prestes a criar uma revolução cognitiva dentro de uma revolução cognitiva.