Como desenvolvemos aqui, estamos passando de assuntologia para problemologia. E podemos chegar a algo maior em termos teórico (relação de causa e efeito, em alguns contextos). Podemos dizer que quando temos movimentos do pêndulo cognitivo, ou mesmo em termos micros, de situações em que há mais estabilidade, tendemos a estudar assuntos. Quando temos mais instabilidade, tendemos a estudar problemas.
Isso se dá a nível macro da seguinte forma:
Note que trabalhamos com o quadro acima com vários conceitos que tenho desenvolvido.
- A governança da espécie que se consolida e se modifica, pois é levada pela necessidade de se sofisticar devido à complexidade demográfica;
- Que nos leva a movimentos de mudança de abordagem dos problemas na sociedade;
- Na contração, vivemos na égide do assuntos, pois vivemos um processo de consolidação da governança;
- Na expansão, na égide dos problemas, pois vivemos a égide da inovação e da mudança na governança.
Isso demanda mudanças nas organizações educativas e nas produtivas para lidar com duas realidades diferentes, pois a didática-gestão dos assuntos é uma e a dos problemas é outra completamente diferente.
Sim, o modelo de aprendizagem por problemas não é nova, já é uma ideologia que aparece inclusive no século passado, sendo John Dewey um dos principais nomes.
Porém, agora há uma aprendizagem por problemas diferente:
- Em plataformas digitais;
- Em um mundo de 7 bilhões.
Isso exige um tipo de aprendizagem por problemas específico, que tem que incorporar, como foi no papel impresso, uma nova forma de validação das percepções e das tomadas de decisão de mais qualidade.
É bom frisar que a proposta da aprendizagem por problemas sai, assim, de uma demanda ideológica e passa a uma demanda tecnológica, pois há uma mudança na placa tectônica cognitiva e, por sua vez, uma alteração na governança da espécie.
Há muito que refletir e fazer.
Versão 1.0 – 25/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
[…] Ver mais a teoria sobre isso aqui. […]