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Temos que manter a tecla F5 eternamente pressionada – Ana Cristina Fiedler – da minha coleção de frases;

Ontem saí por aí sem camisa listrada, mas com a Revista Info do mês debaixo do braço.

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(A Revista está mudando o conteúdo. Saindo de uma cobertura Nerd para algo mais amplo. E nessa procura, tem me achado mais. Foi a melhor edição, desde que compro a revista. Felicito à equipe e recomendo para os meus 12 leitores.)

Mas, quando cheguei em casa, folheando várias novidades trazidas pela Revista, principalmente sobre o Twitter, caiu uma ficha de uma ideia que venho desenvolvendo sobre as nossas necessidades de atualização mental.

E acho que ao nos relacionarmos com o mundo, hoje, tecnológico, lidamos com quatro diferentes patamares de atualização.

atualiacao_moderna

  • Da forma: do que temos que nos adaptar para poder usar determinados suportes. O Twitter é um bom exemplo, ao se tentar resumir tudo em 140 caracteres tem que se inventar novas maneiras de dizer as coisas. Ou mesmo no blog, quando se tem que fazer parágrafos curtos e dialogar com fotos e links, você tem que procurar novas formas de expressão;
  • De conteúdo: dos temas das nossas áreas de interesse, aquilo que sai por aí, sejam dado novos ou informações trabalhadas, pontos de vistas distintos sobre assuntos já vistos;
  • De plataforma: o suporte pelo qual chegamos, filtramos, melhorarmos, nos atualizamos, acompanhar as novas versões, ferramentas, detalhes que podem fazer nossa vida informacional mais fácil e eficaz;

(A Info, por exemplo, tem várias dicas sobre novas ferramentas para melhorar o uso do Twitter);

  • De conceito: de como vamos lidar com tudo isso, a parte da sabedoria, do auto-conhecimento que envolve nossa ética, filosofia, visão espiritual do mundo, nos leva também e muito ao estudo histórico, à origem, ou melhor, a aproximação maior sobre como funciona a natureza das coisas.

O interessante que hoje em dia nos concentramos bastante nos três primeiros, quando o quarto define de maneira melhor a forma pela qual veremos  todos os outros três.

Ou seja, quanto mais conceitos tivermos, mais fácil será colocar a forma, o conteúdo e a plataforma em seus devidos lugares e nem tão vice-versa, assim.

Tenho amadurecido que quanto mais os três primeiros se alteram em velocidade, para juntar lé com cré, saber o que é relevante e como vamos nos posicionar, mexer, decidir, mais precisamos rever conceitos, reafirmar posições, aprofundar filosofias.

E, para esse nosso mundo, que não para, é precis crar espaço para esse pano de fundo.

Estar atualizado significa um equilíbrio permanente nestas quatro dimensões.

E, a meu ver, apostando cada vez mais nos conceitos para facilitar o resto.

Assim, hoje, aos meus alunos recomendo mais mestrado e doutorado do que MBAs.

Mais teoria, mais ética, mais auto-conhecimento, mais história, mais poesia, mais filosofia para enfrentar o mutante e, cada vez mais veloz e abudante mundo prático e tecnológico, de telas e mais telas, no qual o humano, pode se perder rapidinho.

É isso, o que dizes?

6 Responses to “Upgrade mental”

  1. tenho a dizer que vc esta nos apontando para uma luz no fundo deste tunel… that´s all folks… I agree with you again… ja esta ficando ate meio chato ter que concordar com tudo que vc escreve… eheheh…

  2. cnepomuceno disse:

    Valeu Suely..vc é minha fã, talvez a única, número 1.;)

  3. Lucia Peixoto disse:

    Nepô,

    Acho que já falei isso para você, mas vai o registro. Eu concordo com você que o melhor aprimoramento profissional, educacional e de vida mesmo é o mestrado e doutorado. Nunca fiz nenhum, mas trabalhei 5 anos numa pós-graduação e estou no segundo MBA. Posso dizer que percebo a diferença enorme entre os dois. O MBA fornece as novidades do momento e uma visão sistêmica legal, mas passa batido nos conceitos. É tudo muito corrido, muita informação e pouco aprofundamento.

    O grande problema é que se você ainda não alcançou o nirvana de ser profissinal liberal é impossível conciliar o mestrado acadêmico com a correria e carga horária das empresas privadas. Os melhores mestrados e todos os públicos te exigem uma carga horária, mesmo que pequena diurna e poucas empresas se sensibilizam com isso. O MBA você faz no fim de semana ou a noite e sua empresa até incentiva, porque além de não atrapalhar suas 8 (as vezes 10 ou 12) horas diárias, você ainda traz um “título” para ela. Do outro lado estão as universidades que não fazem a menor questão em trazer para seus quadros pessoas com experiências da vida empresarial. Querem trazer para academia, futuros acadêmicos, mesmo que só teóricos!

    Adorei o relacionamento que vc criou entre forma, conteúdo, plataforma e conceito. É por aí mesmo …
    Abs

  4. cnepomuceno disse:

    Lucia,
    é uma tragédia o que ocorre na academia.

    1- uma visão de que tudo que tem um cunho mais prático, é pequeno, sem prática, toda a teoria é vazia;

    2- não se abrir para viabilizar para mais gente o acesso à pós, o que reduziria o tão falado fosso entre lá e aqui;

    3- sem falar na “pochete” também chamado bolsa, que imagina que um doutor pode sobreviver ganhando menos de 1.500 reais para fazer uma tese durante quatro anos.

    Quem trabalha, aliás, não tem direito à pochete, só quem não tem vínculo empregatício, que é o recem-formado que colabora pouco, pois ainda não tem experiência.

    É triste,

    o que acaba acontecendo, tudo cai nas costas dos MBAs, que têm que se virar.

    Sugiro, como se faz por aí, o auto-didatismo e o poder da rede para suprir esse buraco.

    bjs,

    tks pela visita e comentário,
    Nepomuceno.

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