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Existem duas áreas dentro da Organização 3.0, uberizada:

  • A coordenação de pessoas – através de Reputação Digital, as estrelas do Uber para motoristas e passageiros, por exemplo;
  • A coordenação de processos – através da Inteligência Artificial, o Uber Pool, que organiza corridas compartilhadas.

As duas atividades são integradas. Vejamos dois cases publicados na Época Negócios, neste mês de março:

(1) A startup paulistana Cargo X, voltada para a gestão de fretes rodoviários, “uberizou” a movimentação de cargas no país. (…) A startup conecta quem precisa de transporte a mais de 150 mil caminhoneiros autônomos. Uma equipe de matemáticos e estatísticos analisa a necessidade das empresas e define a melhor maneira de distribuir as cargas entres os motoristas. “Evitamos, por exemplo, que um caminhão vá carregado ao Recife e volte vazio para São Paulo”, diz Vega. No total, estima o empreendedor, a ferramenta pode reduzir o preço do frete em até 30%. Operando há oito meses, a CargoX deve faturar R$ 43 milhões em um ano.

(2)

A  Agrishare  e a  Alluagro  são exemplos. Elas fazem a ponte entre grandes produtores, com colheitadeiras e tratores parados a maior parte do ano, e quem precisa desses equipamentos, mas não pode comprá-los. (…) Elas querem intermediar a venda de sobras de sementes ou o aluguel de espaço em silos.

Para que os dois processos funcionem é preciso a coordenação entre oferta e demanda, utilizando GPS, localização de cada caminhão/empilhadeira/silo. Mas também qualidade de cada fornecedor, pois é preciso confiar que eles vão entregar a mercadoria, que são pessoas que trabalham bem.

Nos dois casos, note bem, não há Gestores tradicionais, pois a coordenação de pessoas é feita via Reputação Digital e a de processos, através de Inteligência Artificial.

Combinadas, a Curadoria permite que se tenha custo/benefício melhor, o que torna o antigo modelo cada vez mais obsoleto.

 

 

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