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Cuidado, o futuro anda disruptivo!

No atual momento, temos dois futuros pela frente.

O futuro incremental e o disruptivo.

O incremental é aquele que olhamos para o amanhã com os mesmos paradigmas. Nossa capacidade de enxergar fica limitada ao dia seguinte.

O futuro incremental é aquele que é criado, a partir da observação, dos sentidos, da experiência, com os cases que aparecem.

Porém, todos os paradigmas que olham o futuro são os mesmos, não há maneira nova de olhar o mundo. Não se tem (e nem se procura) bases novas conceituais para entender o fenômeno novo e inusitado da Revolução Civilizacional que estamos passando.

E por isso o futuro incremental, só permite a Inovação Incremental, no máximo radical.

Os filósofos chamam a isso olhar indutivo do mundo: parte-se dos dados e se faz um cenário baseado no mesmo paradigma.

Tudo iria bem se duas coisa não tivessem ocorrido no passado:

  • o aumento radical da população, que nos obriga a promover Revolução Civilizacional;
  • E a chegada de nova mídia descentralizadora, que viabiliza a Revolução Civilizacional, em curso, que estávamos precisando e nos traz a Curadoria, novo modelo de administração, que elimina gerentes, tais como vemos no Uber e afins.

Quando olhamos o amanhã, assim, tem gente que incorpora e tem gente que não a Revolução Civilizacional e suas consequências no cálculo do futuro.

Temos, assim, dois futuros bem diferentes.

Um que percebe que nada será com antes e é preciso  paradigma diferente, com revisões filosóficas e teóricas para se entender o que, de fato, vai mudar profundamente nas próximas décadas.

E que precisa de um pé na Inovação disruptiva migratória para novo modelo de administração.

E outro que mantém o futuro incremental, como se vivêssemos ainda em continuidade, como no século passado.

Isso não quer dizer que não se obtém sucesso parcial nesse caminho. O problema principal é o risco de esbarrar em mudanças disruptivas no meio dele .

É o que chamo da síndrome da cooperativa de táxi, que fez toda a inovação incremental ou radical possível, mas não chegou nem dede perto a um Uber da vida.

O grande sustos que as organizações têm tido, aliás, é justamente esse: trabalhado com a gestão da inovação no modelo do século passado, no qual o futuro era incremental e não disruptivo migratório, com projetos incrementais ou radicais, mas nunca adequados ao momento presente.

É preciso ações que incorporem as consequências da Revolução Civilizacional em curso.

A Inovação 3.0 – metodologia coordenada por mim junto a meus alunos e clientes –  é a única por enquanto que tem alertado que é preciso incorporar futuro disruptivo migratório, baseado no estudo histórico do fenômeno das Revoluções Civilizacionais  (chegada da oralidade, da palavra e do digital) e ter projetos que consigam incorporar as consequências de tudo isso.

É isso, que dizes?

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