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O ser humano não é feliz no vazio.

Há um contexto, que é regido por alguns macro-fatores:

  • complexidade demográfica;
  • capacidade de administrar a complexidade.

Quanto mais gente tivermos no planeta e quanto menor for a capacidade de administrar tal complexidade, menos chance teremos de ser felizes.

Felicidade podemos dizer que é a capacidade de cada um viver a sua diversidade.

Revoluções Civilizacionais têm essa força: permitir que o Sapiens viva com mais qualidade. Mais Sapiens, com mais qualidade de vida.

Saímos de determinados impasses e rumamos para outros, porém há um salto civilizacional que nos permite viver melhor.

Isso ocorreu na chegada da Escrita Impressa, por exemplo, quando acabamos com a escravidão. Muitos podem dizer que a relação de emprego hoje não é o sonho de todos.

Porém, houve um upgrade.

Temos que entender que o Sapiens na macro-história não vai chegar ao paraíso, mas vai sempre para paraísos menos ruins do que os anteriores.

Isso por que optamos, voluntariamente, por viver sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva.

Os novos paraísos possíveis serão sempre relação entre a Complexidade Demográfica Progressiva, que exige novos modelos civilizacionais.

Os paraísos possíveis terão uma taxa de qualidade dentro da possibilidade a cada taxa da complexidade demográfica.

Não podemos imaginar que aumentar radicalmente a população não tem determinado preço na queda da qualidade de vida e na felicidade de todos.

O que temos, assim, são paraísos concretos possíveis, quando conseguimos novas formas de lidar com a complexidade demográfica, que nos permitem ser menos infelizes.

Talvez, esteja aí a qualidade do Sapiens feliz: não procurar a felicidade plena, mas sempre a menor infelicidade possível.

Revoluções Civilizacionais permite um aumento da taxa de qualidade de vida e de redução da infelicidade.

Por quê?

  • Permitem a descentralização da informação, o que reduz o poder das organizações de plantão.
  • E criam novas organizações nas quais a distribuição das decisões é maior do que o modelo passado.

Os dois efeitos permite que um conjunto de modelos inovadores comecem a sair do Armário 2.0 e ir para o Armário 3.0.

Que tem mais possibilidade de lidar com a diversidade na quantidade.

Quando se aumenta a taxa de oportunidades, se aumenta a da diversidade e se reduz a taxa de infelicidade.

Não se trabalha com conceitos absolutos, mas relativos ao que é possível, volto a dizer: com a complexidade demográfica, que é, por si só, fator de redução da felicidade.

É isso, que dizes?

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