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Qualidade 3.0

Qualidade é a melhor relação de custo/benefício, preservado valores éticos.

English version here.

PPT:


A relação de custo/benefício está diretamente ligado à Era Cognitiva-Administrativa que se vive a cada época.

O que era qualidade antes do digital não é mais depois dele.

Não podemos entender qualidade como algo fixo e determinado, pois o máximo de qualidade que podemos atingir está diretamente ligado às fronteiras tecnológicas que temos disponíveis.

O que entendíamos por qualidade na Gestão (ambiente cognitivo oral e escrito) precisamos começar a entender qualidade na Curadoria (com a chegada do Digital).

  • A qualidade na Gestão dependia do melhor desempenho possível do gestor  que era responsável pelo fluxo entre o problema e a solução. Aqui organizações são responsáveis por produtos e serviços;
  • A qualidade na Curadoria depende do melhor desempenho possível de um curador, que usa recursos de inteligência artificial, para criar plataformas que permitem o melhor relacionamento entre pessoas que negociam entre elas o problema e a solução. Aqui organizações não são mais responsáveis por produtos e serviços, apenas pela Plataforma.

É bom assim entender quando estamos falando de qualidade da informação, da educação, da saúde, do direito de que todos os conceitos que tínhamos estavam dentro dos limites Tecno-cognitivo-administrativos da Era Oral e Escrita – que chamamos de Gestão.

Hoje, temos novas possibilidades de resolver os mesmos problemas com  mais qualidade, através da Curadoria, que permite relação de custo-benefício melhor.

O que podemos chamar “qualidade na gestão” deu o que tinha que dar e ficou obsoleta devido ao aumento da Complexidade Demográfica.

Hoje, é preciso analisar a qualidade na Curadoria. E isso não cai do céu, pois existe  conjunto de metodologias que inclui capacitação, pessoas adequadas, tecnologias e processos que fazem com que se possa gerar qualidade em outro paradigma completamente diferente.

Notícias falsas, por exemplo, o que o pessoal tem chamado de informação na “pós-verdade” é, no fundo, um sintoma do momento intermediária que vivemos.

Há muitas atividades que estão num Mundo 2,5. Saíram da Gestão, mas ainda não chegaram na Curadoria.

Ou seja, há uma prática que:

  • Não é gestão, que precisa de Gestor para garantir a qualidade da informação.
  • E não é Curadoria, que precisa de Curador + inteligência artificial + participação de massa para garantir a qualidade da informação.

O que as pessoas reativas estão fazendo é o seguinte.

Como a Curadoria não é algo evidente e não está sendo implantada ainda com todo seu potencial, recolhem problemas (existem muitos) do que podemos chamar de limbo entre duas Eras Cognitivas para reforçar a ideia do velho conceito de qualidade.

É um movimento reativo que esconde a baixa qualidade da gestão ao apontar as falhas do que ainda está em construção, dando os primeiros passos.

É bom que se diga: o que matou a qualidade na gestão foi o aumento demográfico.

Agora, o futuro não é mais chorar sobre o doente terminal (Qualidade na Gestão), mas correr para o berçário para aprender e criar o novo modelo (Qualidade na Curadoria).

É isso, que dizes?

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