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Muitos professores e educadores acreditam que podem tudo dentro do ambiente educacional e que depende deles modificar algo nos métodos vigentes. Se iludem.

Professores e educadores vivem dentro do ambiente educacional e de uma organização educacional. O ambiente educacional vive dentro de ambiente produtivo. E o ambiente produtivo vive dentro de ambiente cognitivo.

Vejamos.

  • O que define as bases da cultura de maneira geral é o aparato tecno-cognitivo que temos disponível, que define a forma como resolvemos problemas. As linguagens e os meios que temos para trocas (para produzir e consumir informação, conhecimento e nos comunicar);
  • O aparato produtivo é criado ou migrado de dentro ou para um novo ambiente cognitivo e será o espelho deste. Assim, organizações produtivas serão modeladas e formatadas, explorando o máximo que o ambiente cognitivo permitir a cada momento histórico;
  • O ambiente educacional prepara pessoas para o ambiente produtivo. O ambiente educacional hegemônico, podem ter espaços alternativos, será moldado para que formate crianças, jovens e adultos para o ambiente produtivo de plantão;
  • Por fim, a organização educacional, na ponta, responsável por executar métodos educacionais será resultado desses conjuntos acima.

Obviamente que há  espaço entre o que é o padrão e a experimentação em cada uma destas camadas.

Mas há também paredes tecnológicas daquilo que não se pode fazer por falta de ferramentas. E há paredes organizacionais daquilo que não se deve fazer por ser incompatível com os modelos organizacionais vigentes.

Não adianta massificar um tipo de educação que será rejeitada mais adiante pelo ambiente produtivo.

Isso é fundamental para compreender as mudanças que teremos com a Educação 3.0, que falarei a seguir.

É isso, que dizes?

 

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