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Marshal McLuhan é conhecido como comunicólogo.

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Mas o novo paradigma que ele defendeu “O meio é a mensagem” é filosofia.

No momento, que sugere que os meios de comunicação são uma extensão do ser humano, entra no campo das perguntas do “Quem somos?”.

McLuhan sugere que o ser humano, por dedução, é uma Tecnoespécie. Introduz um ponto de vista relevante na Filosofia da Tecnologia, que analisa a relação do ser humano com as tecnologias.

Permite o trabalho da Escola Canadense de Comunicação, que passa a estudar as rupturas de mídia no passado para recontar a história humana.

Abre o campo de estudos da Antropologia Cognitiva e permite a obra de Pierre Lévy, que faz um panorama geral sobre as rupturas de mídia.

McLuhan é uma pessoa chave do novo milênio e tem, de certa forma, a importância de Darwin. Temos o mundo antes e depois de McLuhan.

Por quê?

Temos uma visão completamente nova do ser humano, que, na época, pareceu algo exotérico, com baixo impacto de compreensão sobre as mudanças na sociedade.

As mídias eletrônicas trouxeram ou uma Evolução Cognitiva, ou uma Revolução Cognitiva Centralizadora, a gosto, o que reforçou o mundo que já existia.

McLuhan disse algo relevante na década de 60 que só agora se mostra muito mais útil para a compreensão das mudanças humanas, tal como a chegada da Revolução Digital.

Só agora, com a chegada da Revolução Digital, McLuhan passa a ganhar a relevância que merecia.

Não conseguiremos entender o novo milênio sem McLuhan e sua escola.

Não importa tanto o que é dito dentro das mídias, pois as mídias definem a sociedade, pois são uma extensão do ser humano.

Veja ao vivo:

Muito do combate à McLuhan se deve ao questionamento central que essa proposição “o meio é a mensagem” tem e teve sobre o conceito marxista da luta de classes.

McLuhan, ao colocar as tecnologias de comunicação no topo das forças provocadoras das mudanças históricas, elimina o conceito de que a história é filha da luta de classes.

E todo comunicólogo com tendências marxistas baniu McLuhan, ou colocou-o como um pensamento de um excêntrico, digno de figurar num “jardim zoológico” dos pensadores exóticos.

Porém, o novo milênio com as mudanças bruscas que estamos passando, traz McLuhan e sua turma para o centro dos holofotes.

Principalmente, as organizações que querem lideram o mercado precisam de McLuhan para criar cenários mais realistas.

Pela ordem:

  • Da visão filosófica de que somos uma tecnoespécie;
  • De que mudanças de mídia alteram profundamente o ambiente de negócios.

É isso, que dizes?

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