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A grande novidade do novo milênio é a perda do reinado da palavra. A palavra se constituiu nos últimos 70 mil anos como o DNA Tecnocultural estruturante do Sapiens. E agora dá lugar aos cliques.

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A palavra é uma ferramenta de linguagem, baseada em ruídos, que tem uma limitação para lidar com a complexidade.

Espécies que usam o ruído não podem ultrapassar determinado número de membros, pois ruídos exigem que haja a interpretação por um líder-alfa, que consegue interpretar os sons complexos e decidir.

Líderes-alfas limitam a quantidade, a capacidade e a velocidade das decisões.

Quando se aumenta a população, o Sapiens fez isso, foi, aos poucos, esgarçando a capacidade da palavra como o DNA Tecnocultural prioritário do Sapiens.

Toda a civilização 2.0 foi baseada na palavra e chegou ao seu limitem na casa dos 7 bilhões de habitantes.

Todas as crises que temos hoje se devem à limitação da palavra como o DNA Tecnocultural do Sapiens.

Nossa espécie demanda nova linguagem que permita que possamos decidir de forma mais rápida, melhor, com a participação de mais gente.

As organizações tradicionais trabalham em cima do DNA Tecnocultural da palavra. A isso chamamos gestão, que tem o seu modus operandi de decidir.

As novas organizações, a la Uber, introduzem o modelo de decisão dos cliques, que é a Curadoria, que é mais sofisticado do que o da Gestão.

Os cliques permitem o uso intenso de Inteligência Artificial, pois  são mais simples de serem interpretados.

Cliques permitem que mais gente, de forma mais rápida, possam ajudar na decisão.

Os cliques são um novo DNA Tecnocultural, que iniciam o processo de uma nova Civilização, pois podemos agora criar um novo modelo de administração, no qual há uma nova linguagem hegemônica.

Todos os movimentos sociais, políticos e econômicos inovadores serão indutores da implantação da nova linguagem.

Os problemas que não conseguimos superar hoje só são possíveis com a linguagem dos cliques.

Os cliques, assim, tornam a palavra obsoleta, colocando-a da linguagem principal para a secundária.

Há um jogo, conforme avançamos na Complexidade Demográfica Progressiva de passar linguagens principais em secundárias. A palavra fez isso com o gesto e os cliques está fazendo o mesmo com as palavras.

Continuaremos falando, gesticulando e lendo, mas tais linguagens estão entrando num aspecto secundário, não mais preferencial para a tomada de decisões.

É isso, que dizes?

 

 

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