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O que define melhor a qualidade de vida de uma sociedade, é a relação que existe entre cidadãos/consumidor e as organizações de plantão.

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Quanto mais complexa demograficamente é uma sociedade, mais sofisticadas terão que ser as organizações.

Organizações vêm à sociedade para atender as demandas objetivas e subjetivas da espécie.

As relações do Organização-Sociedade são reguladas por Tecnologias de Trocas. Quando mudam as Tecnologias das Trocas, muda-se a relação Organização-Sociedade.

A relação Organização-Sociedade também é fortemente influenciada pelo fator demográfico. Quanto mais houver rápido crescimento, mais as organizações terão que centralizar a produção para poder atender à galopante demanda.

Organizações diante de rápido crescimento demográfico só poderão descentralizar a produção, quando temos novas Tecnologias de Trocas que permitem uma nova relação Sociedade-Organizações.

O que gera centralização das organizações é o crescimento demográfico. O que gera descentralização das organizações é a chegada de novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras.

Quando temos aumentos demográficos significativos as organizações tendem a aumentar a taxa de controle sobre a sociedade. E vice-versa. Quando temos a chegada de Tecnologias de Trocas Descentralizadoras a taxa de controle da sociedade sobre as organizações aumenta.

Após a massificação de Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, gradualmente a sociedade viverá  forte movimento de recontrole das organizações por parte da sociedade.

O controle das organizações sobre a sociedade e da sociedade sobre as organizações dependerá, portanto, fortemente do aparato das Tecnologias das Trocas.

Quando vivemos Revoluções Cognitivas Descentralizadoras, massificação de Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, a sociedade entra em um profundo processo de recontrole das organizações. Novos modelos de controle serão criados que permitam que se possa fiscalizar melhor as organizações.

Organizações que passam muito tempo sem controle desenvolvem uma espécie de Corporativismo Tóxico, que se caracteriza por  alta taxa de pensamento e ação preponderante dos interesses internos em detrimento dos externos.

Nenhuma pessoa ou organização tenderá a se auto-controlar, pois sempre precisará ser fiscalizada de fora para dentro.

A tendência natural do Sapiens quando não é controlado ou fiscalizado é só pensar nos seus próprios interesses.

Isso significa necessariamente que as organizações e seus membros devem ter um certo receio e medo da fiscalização da sociedade, ou por perda do sustento ou de parte dele.

A perda do controle sobre as organizações é refletida por essa incapacidade da sociedade poder fechar organizações e tirar o sustento ou parte dele.

O movimento de centralização organizacional é fruto da redução da taxa de transparência, de articulação horizontal da sociedade, de instrumentos eficazes de controle sem perda de produtividade.

Quando temos aumentos demográficos e não temos novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras haverá uma crise na relação Organização-Sociedade.

A crise Organização-Sociedade só é superada quando há o surgimento de novos modelos organizacionais, que incorporam as novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, fazendo-as mais compatíveis com o novo estágio de Complexidade Demográfica.

A missão que temos novo milênio é criar Organizações 3.0, mais compatíveis com 7 bilhões de Sapiens.

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