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A ideia de educação gratuita foi questionada aqui.

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O que temos é um custo da educação e podemos começar a debater qual a melhor forma de pagamento para garantir mais eficácia.

O atual modelo de pagamento majoritário no Brasil é de forma indireta. O cidadão paga impostos, ao consumir produtos e serviços. Ou diretamente no desconto do salário ou ainda no Imposto de Renda. Não é educação gratuita, portanto, é educação paga de forma indireta.

Esse montante vai para um bolo federal, estadual e municipal, que faz a intermediação  e organiza um conjunto de atividades, com determinado custo de administração, que resulta nos serviços prestados.

Um dos serviços prestados é o da educação.

Assim, do ponto de vista matemático é preciso analisar que há um custo de administração do pagamento de educação da forma indireta, que consegue, ao final, estabelecer uma relação de custo/benefício. O que se gasta e o que se oferece.

Boa parte do dinheiro que é arrecadado é colocado em diversas etapas intermediárias até chegar na prestação do serviço da ponta.

O pagamento indireto da educação, via impostos, tem um conjunto de desvantagens, a saber:

  • alto custo de administração;
  • baixa fiscalização das pontas;
  • geração da ilusão do conceito de gratuidade, o que infantiliza o cidadão/consumidor;
  • aumento gradual do corporativismo dos servidores da educação (que passam a ter baixo controle da sociedade e risco de perder os benefícios adquiridos).

Assim, um serviço que é pago de forma indireta gera a falsa ilusão de que é uma benesse gratuita, algo que é dado, e não uma prestação de serviços.

E por ser algo controlado e regulado pelo Estado o cidadão, que consome o serviço, tem pouca voz ativa nos rumos, no controle, na fiscalização do serviço.

O problema não para por aí.

Passamos a ter um problema mesmo de administração. Com o aumento radical da população no terceiro mundo de maneira geral e no Brasil em particular (de sete vezes em 100 anos) o centro cada vez fica mais incapaz de promover um bom serviço.

Não por que não tem vontade, mas há um aumento radical de complexidade, que é cada vez mais incompatível com o modelo de administração praticado. Aonde deveria haver inovação, há cada vez mais repetição e burocracia.

O que nos leva inapelavelmente à massificação, a lidar com a quantidade sem qualidade. E o que torna tudo ainda mais grave e perverso quando estamos entrando num mundo cada vez mais inovador.

Que é o que vamos ver no próximo texto.

Recomendações: 

Slides – Escola sem Estado:
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