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O Brasil é um país que pratica a primotocracia.

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É algo que vem das tribos e das aldeias.

Abro espaço, converso, aceito novas pessoas, desde que saiba de quem “é primo”.

Organizações de maneira geral não têm um espaço para novos contatos. As portas de entrada precisa de senha e login para que se avance.

É um ambiente organizacional típico de continuidade e repetição, de baixa inovação.

Pessoas de fora, como nas aldeias, são vistos com desconfiança, somos meio caipiras na arte de trazer novidade.

Desde que estou no mercado, não encontrei organizações brasileiras abertas a novos talentos.

As estatais, que ocupam grande parte dos postos de trabalho, trabalham por concursos, nos quais se define um modelo daqueles que devem entrar.

Isso vale também para as universidades estatais que estão preocupadas em colocar para dentro pessoas que reforçam o status quo e não que venham questioná-lo.

Isso, infelizmente, também é fato nas organizações privadas, a maior parte delas voltada para a continuidade e baixa inovação.

O problema é que se isso veio dando resultado até aqui, temos um grande problema a partir de agora.

O mundo digital com sua velocidade e demanda de inovação constante precisa de novos modelos. A primotocracia entra em profunda crise.

Isso vem ocorrendo nas novas Organizações 3.0.

Não existem primos no Youtube, no Uber, no Facebook, no Twitter.

Você é aceito sem nenhum grau de parentesco e vai, a partir de seus méritos, ocupar seu espaço.

É uma meritocracia renovada.

Quanto mais Organizações 3.0 ocuparem o mercado, menos primotocracia teremos.

É isso, que dizes?

 

 

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