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Superar crises, portanto, um exercício de superar narrativas!

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  • Crises humanas são resultados de testes pouco eficazes de uma dada metodologia;
  • Metodologias partem de teorias das forças em movimentos;
  • Que partem de uma visão filosófica geral que qualifica e dá peso a estas forças.

Assim, está embutida em uma crise uma dada visão de mundo em diferentes escalas.

Uma crise é um sintoma de que algo que está sendo pensado de uma maneira tem problemas, ao ser tentando na vida. É um retorno que a vida está dando em relação às nossas pretensões de interferir nela.

Um analista de crises deve, assim, procurar compreender quais são os conceitos embutidos em uma dada crise para poder fazer um diagnóstico e poder apontar os problemas e possíveis superações.

(Um analista não é neutro e tem que ter a capacidade de trazer visões e ações mais eficazes das que estão sendo praticadas.)

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Uma crise, assim, é um questionamento da vida a uma dada maneira de pensar e agir.

A vida está apontando que algo ali não se encaixa naquele momento, naquele lugar, daquele jeito, com aquela forma de agir e pensar. Crises são “notas de provas da vida” sobre um determinado jeito de pensar o mundo.

Assim, o ator ou atores que provocaram a crise contém dentro de si uma forma de agir e pensar que está, de alguma forma, se mostrando ineficaz.

E que precisa ser revista para que possa se superar a crise e não provocar outras.

Em uma crise na vida, assim, está contida uma crise de narrativa daqueles que estão criando os processos que geram crises.

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Ao se analisar uma crise, assim, e tentar superá-la necessariamente nos leva a uma análise das narrativas.

Narrativas são ferramentas de análise da sociedade que geram ações, formadas por conceitos estruturantes.

Os conceitos estruturantes são “tijolos”, que formam uma “parede” de visão e agir.

O primeiro passo para uma análise de crises é iniciar pelos tijolos, procurando definir bem os conceitos para que se possa começar a rever toda a narrativa.

Um analista de crises, portanto, é alguém que vai ser um redator de uma nova narrativa, precisando melhor os conceitos.

Em uma crise, geralmente os conceitos vão perdendo sua consistência semântica de facilitar as definições para ganhar aspectos menos objetivos e mais subjetivos, emocionais, morais.

Os conceitos passam a ser uma ferramenta de marketing em defesa de uma dada visão e não mais uma ferramenta que permita uma análise mais objetiva do processo.

Um diagnóstico de uma crise é, portanto,  sempre um exercício de análise das ações e do discurso dos envolvidos para ver aonde existem incoerências e falta de lógica.

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Superar crises, portanto, um exercício de superar narrativas!

É isso, que dizes?

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