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Assim, tudo que é produzido, mesmo de forma privada, visa resolver um problema público e a questão que se coloca, então, é como pode fiscalizar mais e melhor para termos serviços e produtos melhores?

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Veja as duas definições da rede:

  1. relativo ou pertencente a um povo, a uma coletividade.
  2. 2.
    relativo ou pertencente ao governo de um país, estado, cidade etc.
    “poder p.”

Note que quando consideramos público algo do estado, partimos do princípio que tudo que é do estado pertence à coletividade.

O problema é que no meu conceito é que há uma relação entre o que é público e a capacidade de fiscalização pela sociedade.

Quanto menos capacidade de fiscalização, menos algo será público, seja da iniciativa estatal ou privada.

Acreditar que tudo que é do Estado pertence a todos, está caindo mais e mais por terra nos últimos anos.

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Ou seja, todo o produto e serviço é um bem público, que pertence a coletividade, que pagará por eles de alguma forma, ou diretamente, com seu próprio dinheiro. Ou indiretamente, pagando ao Estado e deixando quer ele entregue o produto ou o serviço.

Assim, tudo que é produzido, mesmo de forma privada, visa resolver um problema público e a questão que se coloca, então, é como pode fiscalizar mais e melhor para termos serviços e produtos melhores?

O problema, a princípio, assim, não é bem se é estatal ou privado, mas a capacidade que a sociedade tem de tornar o produto e o serviço público, fiscalizável.

Quando se fala em saúde ou educação gratuita, parte-se do princípio mágico, por exemplo que elas não são pagas por ninguém, mas pelo Estado.

O Estado não produz nada, ele vive de quem produz, que paga impostos.

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Ou seja, podemos questionar a capacidade do Estado prover estes bens e serviços e como ele pode descentralizar estes serviços, deixando que o cidadão tenha mais poder de fiscalização.

Dando para alguns, em função de renda, abatimentos ou gratuidades.

O que seria mais público?

E o que seria melhor fiscalizado?

Se olharmos o problema da sociedade por esse prisma, temos que ver como resolvemos o empoderamento do cidadão em fiscalizar os bens e serviços, sejam eles quais forem?

O que vejo no Estado Latino Americano no geral e no Brasil em particular, um modelo centralizador de cima para baixo, com baixo poder de fiscalização do cidadão.

Assim, o serviço acaba por não conseguir se aprimorar, ficando cada vez com pior qualidade. Com uma baixa competitividade.

O Estado pede servidores estáveis, estruturas mais permanentes e baixa competição o que, no longo prazo, vai criando vícios que dificilmente podem ser fiscalizáveis pelo cidadão. E quando são a legislação é tão amarrada, que não há possibilidade de mudanças.

O sistema fica cada vez mais menos dinâmico.

O que aumenta o custo/benefício. E o que recai por toda a sociedade, com o Estado podendo prover menos vagas, ou taxando cada vez mais a sociedade com a sua incapacidade de melhorar os serviços.

Muitos apontarão serviços e produtos em países com uma população mais educada e mais fiscalizadora, o que nos leva a trabalhar sempre nesse problema da educação para o consumo do cidadão.

Assim, quanto mais o cidadão tiver poder de consumo, melhor será para a sociedade no longo médio, prazo, pois aumentamos a nossa capacidade geral de fiscalização das organizações.

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Poder de consumo significa necessariamente fiscalização descentralizada.

Uma sociedade será cada vez melhor o quanto mais o cidadão for um consumidor fiscalizador, no qual as organizações terão que ser cada vez mais eficientes e meritocráticas, seja estatal ou privada.

Quando falamos em descentralização de poder e empoderamento do cidadão, vejo como motor principal o aumento do poder de consumo, sua capacidade de consumir e exigir serviços e produtos cada vez melhores.

E acredito que a competição entre os agentes e a fiscalização do cidadão em empresas menores e privadas torna isso mais fácil.

Mirada de desconfianza

Note bem que isso não significa nem o fim da educação e saúde gratuita, mas apenas um questionamento de quem vai oferecer estes produtos e serviços.

É isso, que dizes?

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