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A humanidade vive de trocas.

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Não conseguiríamos sobreviver sozinhos, pois temos problemas que são interdependentes.

  • Quanto mais a sociedade vai ficando complexa, mais ela vai se sofisticando.
  • A base para que as trocas ocorram é a confiança.
  • E as trocas, conforme a complexidade aumenta, vão precisando ser feitas com desconhecidos.

Há, assim, a passagem de uma reputação de alguém que conhecemos para alguém que desconhecemos.

Esse desconhecimento do outro nos faz ter medo de trocar com ele, desconfiamos de que podemos ser enganados, algo nos ameça.

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A regulação destas trocas com os desconhecidos é feita pelo ambiente cognitivo que temos disponível.

Imagino que tivemos:

  • no mundo oral –  alguém que ia apresentar pessoalmente o desconhecido;
  • no mundo escrito manuscrito –  uma carta de recomendação com papel timbrado (lembram dos anéis reais que validavam as cartas?);
  • no mundo impresso – o nome aparecer em jornais de grande circulação, ou o início dos panfletos, que demonstravam que aquele desconhecido era “alguém em quem confiar”;
  • os meios de comunicação de massa – que encareceram tremendamente o valor da confiança para os desconhecidos, concentrando as redes, criando o conceito de marketing (gerar marcas para criar confiança de massa).

Tudo isso podemos dizer que era uma prática de Reputacionismo, que sempre acompanhou a humanidade quando fazíamos trocas, que variou conforme o Ambiente Cognitivo disponível.

Eu troco com quem confio e confio naquele que tem reputação.

Uma das grandes mudanças com a chegada do mundo digital é a introdução do Reputacionismo Digital. Que permite que eu possa negociar com desconhecidos, baseados em um modelo de reputação muito mais aberta do que antes.

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Em uma Plataforma Digital Colaborativa de troca de produtos (tangíveis ou intangíveis) eu classifico, a partir da colaboração de massa digital, via robôs (rastros involuntários) e contribuição espontânea  (rastros voluntários) cada um dos indivíduos.

Assim, eu barateio tremendamente o custo de reputação de cada pessoa e permito que muito mais gente possa negociar com muito mais gente, descentralizando a confiança.

Ou seja, é muito mais barato gerar confiança na Governança Digital do que era na Governança Analógica/Eletrônica.

Esta queda de custo de reputação e a permissão de troca entre pessoas antes desconhecidas e que não confiavam uma nas outras, é a principal mudança econômica, social e política que iremos assistir, pois as redes, finalmente, podem ficar mais descentralizadas sem perda de confiança das trocas.

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Temos uma mudança na forma de gerar reputação, democratizando as trocas, com base em um novo modelo de reputação, que as novas tecnologias cognitivas permitem.

É o que vai permitir que novos modelos sociais sejam possíveis, pois teremos, como já estamos fazendo, novas formas de nos trocar com desconhecidos.

Isso define as bases do que estou chamando de Liberalismo 3.0.

É isso, que dizes?

 

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