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Vamos aqui apontá-los:

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  • 1- analisar as manifestações de 2013 no Brasil, sem a devida comparação com as mudanças descentralizadoras de mídia no passado, como a chegada da prensa em 1450, na Europa e a sua influência no surgimento do capitalismo e república;
  • 2- analisar as manifestações de 2013 no Brasil, sem uma comparação com as demais feitas em todo o mundo, que denota um movimento de questionamento novo da política, através das palavras de ordem “vocês não mais me representam”/ “não é esta democracia que queremos, mas uma que vamos inventar”);
  • 3 – não considerar que há um movimento neofundamentalista em todo o mundo que é uma reação de oportunistas e fanáticos, manipulando setores mais pobres e desinformados, que visam não só barrar as mudanças digitais, mas também conquistas humanas do passado, tal como a carta dos direitos humanos;
  • 4- não analisar que esse movimento neofundamentalista global repercute na AL, através do movimento neopopulista continental, com agenda similar, via Foro de São Paulo, com viés fortemente anti-liberal, com ataques principalmente à livre iniciativa e alternância de poder, e, em alguns casos, aos direitos humanos, como na Venezuela, dando poderes mais absolutos a seus governantes, com os abusos à sociedade que isso geralmente implica;
  • 5- não analisar aonde aparece a influência deste movimento neopopulista latino-americano no governo brasileiro com o descolamento de Lula das instituições e partidos, como uma entidade separada de todo o resto, com forte poder decisório autônomo, o que explica a falta de discurso coerente, não mais baseado em compromissos com conceitos filosóficos e políticos;
  • 6- não incluir na equação da análise política mundial o aumento demográfico de sete vezes nos últimos 200 anos, suas demandas, aumento de complexidade e, posterior, necessidade de ajustes na mutante Governança da Espécie, em direção à Governança Digital e sua óbvia influência nos futuros ajustes políticos, sociais e econômicos em todo o planeta;
  • 7 – não incluir na equação da análise política brasileira o aumento demográfico de sete vezes, nos últimos 100 anos, suas demandas, aumento de complexidade e, posterior, necessidade de futuros ajustes políticos, sociais e econômicos;
  • 8- não compreender que o avanço para o novo ambiente social não será feito de forma espontânea, mas dependerá de filósofos, teóricos e, posteriormente, agentes políticos, através da participação intensa cotidiana, via aparelhos digitais;
  • 9 – acreditar na espontaneidade dos debates, via Facebook, por exemplo, sem as Plataformas Digitais Colaborativas de Massa, que usam intensamente algoritmos, que regulam o reputacionismo, a meritocracia digital, no que podemos chamar da nova comunicação matemática;
  • 10- não considerar o ser humano uma tecno-espécie, sensível às radicais
    mudanças na tecno-ecologia social, com alterações na plástica cerebral, principalmente dos mais jovens (o meio é a mensagem), que os fazem seres mutantes procurando construir uma sociedade mais compatível com seus novos cérebros.

Produzi este áudio complementar:

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