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Começando estudo dos impactos da Revolução Cognitiva Digital nos diferentes setores da economia.

Possível divisão em cada setor:

primário

 

secundário terciário

Fatores a serem analisados?

Redes_de_Distribuicao

SETOR PRIMÁRIO

  • Dificuldade de extração/produção?
  • Qual o volume justifica a extração/produção?
  • Quem compra?
  • Qual a complexidade da rede de distribuição?
  • Quais as leis protetoras?
  • Pode ser substituído no futuro por algo diferente?

Note que no setor primário, temos de um produtor de uma granja (Primário/animal) a uma companhia de Petróleo (Primário/mineral) ambos produzem a partir de matéria prima e fornecem matéria-prima para a área de transformação.

Uma siderurgia, por exemplo, seria um setor intermediário entre o primário e o secundário, pois transforma e melhora a matéria-prima para consumo.

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No livro do Rifkin, “A terceira revolução industrial” ele fala de uma mudança radical no fornecimento de energia pelo próprio cidadão.

Ele está abordando o setor primário e afirmando que o cidadão comum, ou condomínios poderiam:

  • Dificuldade de extração/produção?

Passar a produzir energia solar para consumo próprio;
E vender essa energia solar, criando uma rede alternativa de produção e distribuição.

Assim, uma análise futura sobre o setor primário deve analisar, por exemplo, que a extração que é feita hoje sobre um determinado produto pode ser substituído por outro, alternado, assim, a perspectiva.

O surgimento e a massificação do carro elétrico, consumindo não mais petróleo, seria algo a ser avaliado no setor primário mineral produtor de energia.

O que altera, por sua vez, quem compra, a complexidade de distribuição, as leis protetoras.

Certamente, já deve haver em alguns países a produção e venda de energia por redes de cidadão e equipamentos digitais que permitam que isso seja feito.

No setor primário uma questão que tem que ser feita é esta também?

Pode ser substituído no futuro por algo diferente?

Ou melhor, que tipo de produto pode ter facilitada e/ou descentralizada a transformação?
Pode haver o surgimento de redes menores?

Não entrei em detalhes aqui nas possíveis mudanças nos setores de serviços do setor primário.

SETOR SECUNDÁRIO

  • Dificuldade de transformação?
  • Qual o volume justifica a transformação?
  • Quem compra?
  • Qual a complexidade da rede de distribuição?
  • Quais as leis protetoras?
  • Pode ser substituído no futuro por algo diferente?

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No mesmo livro do Rifkin, ele fala dos impactos das impressoras 3D na indústria de transformação, pois estaríamos falando no setor secundário. Você compra um tipo de matéria-prima, como se fosse hoje o papel, e coloca na sua impressora para produzir algo.

Aquilo que você conseguir imprimir.

A Amazon acaba de entrar nesse mercado, como podemos ver aqui.

Isso vai permitir a descentralização da produção de produtos, que hoje são produzidos de forma centralizada e vendidos também em lojas presenciais ou online.

O cliente compra matéria-prima e imprime produtos.

Isso terá impacto em uma gama grande de produtos que entrarem na categoria:

Produtos do setor secundário que podem ser impressos em casa.

Tanto para uma rede existente que pode migrar para lá.

Como a criação de uma nova rede de novos produtos que passam a ser oferecidos.

Abrindo uma nova gama de serviços agregados.

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No setor secundário, fica a seguinte dúvida.

Que tipo de produto pode ter facilitada e/ou descentralizada a transformação?
Pode haver o surgimento de redes menores?

Não entrei em detalhes aqui nas possíveis mudanças nos setores de serviços do setor secundário.

Impressora 3D 5

SETOR TERCIÁRIO

  • Dificuldade de atendimento?
  • Qual o volume justifica o atendimento?
  • Quem compra?
  • Qual a complexidade da rede de prestação de serviço?
  • Quais as leis protetoras?
  • Pode ser substituído no futuro por algo diferente?

Aqui temos uma divisão relevante neste setor.

  • Setor Terciário Cognitivo – que já chamei aqui no blog de Indústria de ideias), que vende serviços para o cérebro melhor a sua capacidade de agir, o que acaba ficando muito mais afeito à transformação, pois a rede de distribuição é a própria Internet;
  • Setor Terciário Não-cognitivo –  que vende serviços agregados para resolver problemas não-cognitivos, o que acaba pela sua natureza tendo mudanças na forma de compra-venda, novas alternativas de redes de distribuição.

Fiz aqui um desenho que demonstra aonde pode haver mais impactos:

impactos35

 

E aqui incorporei os setores de serviço de cada um dos setores, como mais sujeitos aos impactos:

impactos34

 

O estudo nos leva a começar o trabalho de análise do Setor Terciário e neste eu vou começar pelo Setor Terciário Cognitivo que é, sem dúvida, o mais impactado pela Revolução Cognitiva, pois:

  • – vende serviços diretamente ligados ao cérebro;
  • – estamos mudando as tecnologias de suporte ao cérebro, o que impacta fortemente tanto no que se vende;
  • – como também na forma como se vende.

Não é à toa que os setores de informação, entretenimento, distribuição de produtos intangíveis para o cérebro foram e são hoje os mais afetados.

Com a experiência dessa análise, podemos passar para o Setor Terciário Não-Cognitivo e subir para o Setor Secundário e depois para o Primário, com a experiência acumulada de coisas que já aconteceram, estão acontecendo e como podem impactar os setores mais tradicionais da sociedade.

É isso, que dizes?

Slides:

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