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Quem conhece o blog sabe que rejeito o conceito capitalismo e chamo de empresismo (até que tenha um nome melhor) ver a polêmica aqui.

SUPERPOPULAÇÃO

Pois bem.

Temos que colocar o futuro do atual sistema econômico dentro de um dado contexto cognitivo.

A concentração que tivemos até aqui é resultado dos seguintes fatores:

  • – aumento radical da população;
  • – que obriga um achatamento da diversidade humana.

Explico.

  • Mais gente, mais produção.
  • Mais produção, mais massificação, na primeira etapa.
  • Mais massificação, procura-se achatar o consumo para que se compre o que é pasteurizado.
  • Centraliza-se a comunicação;
  • A Governança e, assim, o Capital.

Portanto, vou afirmar que a atual concentração do capital, da governança, da comunicação e das organizações foi uma necessidade sistêmica para equilibrar o aumento populacional, pois não tínhamos instrumentos para poder processar o radical aumento da quantidade de dados.

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Enquanto não tem, ela vai achatar a diversidade para poder gerenciar a crise demográfica.

A chegada de novas tecnologias cognitivas reintemediadoras a partir de 2004 permite que possamos iniciar um novo ciclo de reconstrução da sociedade, pois agora podemos lidar melhor com a complexidade, reduzindo e achatando menos a diversidade.

Todas as análises, a meu ver, que a concentração de poder e de capital são provocadas pelo atual sistema econômico são falsas.

 

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Tudo que vimos até aqui do atual sistema será modificado com a possibilidade de um novo processamento de complexidade.

O cidadão está se empoderando de informação, comunicação, articulação, de empreendedorismo e isso está (e vai muito mais) obrigar as organizações a se abrirem para a sociedade.

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A ideia da mão invisível do mercado de que cada um defendendo o seu interesse faz com que o mercado todo avance faz um certo sentido, mas é preciso analisar esse conceito dentro de uma Conjuntura Cognitiva.

  • Quando há um empoderamento das organizações as organizações passam a aumentar a taxa de interesse próprio reduzindo a de princípios e foco no cliente;
  • Quando há um empoderamento do cidadão as organizações passam a aumentar a taxa de princípios, aumentam o foco no cliente e reduzem a do interesse próprio.

Os modelos das organizações novas digitais vão nessa direção, como existe hoje uma mudança das organizações “dando facadas no cliente” para focadas no cliente.

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Não, isso não se deve nem a uma mudança espiritual ou de preceitos do atual sistema econômico, mas é um reajuste em função do empoderamento da sociedade.

O novo ambiente econômico que está surgindo, que será moldado pelo novo Ambiente Cognitivo terá uma primavera, onde organizações com princípios voltados para o cliente e a sociedade farão mais sucesso e arrastarão as outras no vácuo. 

Muito dirão que não estão vendo isso.

Eu reponderei: não estão olhando para o lugar certo.

É isso, que dizes?

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