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Saiu um dos artigos que mais me chamou a atenção este ano.

O preço do poder de Wall Street (HBR, junho 2014), de Gautam Mukunda.

Segue o resumo que a revista sempre coloca:

resumo

 O artigo tem um diagnóstico ótimo, mas não vai nas raízes do problema para poder apontar uma boa alternativa, pois não vê a Revolução Cognitiva como saída.

Eu acredito que esse aumento de poder se deve à concentração das ideias no século passado, que fez com que as organizações se voltassem para elas mesmas.

wall-street-bull5

Nestes momentos de Contração Cognitiva há:

  • – uma perda de controle das organizações pela sociedade de maneira geral;
  • – um aumento de controle da sociedades das organizações.

O que aumenta a taxa de princípios da sociedade e reduz a ganância é justamente quando a sociedade pode cobrar mais das organizações o seu fim: servir a sociedade e não se servir dela.

Nestes momentos de fim de Ditadura Cognitiva temos um aumento radical do material sobre o que vamos chamar de espiritual do mundo, princípios, filosofias, redução de sofrimento, etc.

E há, por consequência, um aumento dos setores mais ligados diretamente ao dinheiro.

Wall_Street_Sign

O que discordo do artigo de Mukunda, portanto, é de que isso se dará através de reformas, ele sugere várias, dentro do atual Ambiente Cognitivo. Sim, há leis que podem ser mudadas, mas o que tem que haver de fato é o incentivo à aquelas que promovam à descentralização do capital, através da pulverização das redes.

Hoje, uma organização para se capitalizar precisa ir ao mercado financeiro e aceitar a lógica de curto prazo. É o que está acontecendo com o Google e o Facebook.

Muitas das decisões que estão tomando vão contra a lógica de quem usa a rede, criando um problema e uma latência, que vai desembocar em novas empresas.

Para que elas sejam possíveis, será necessário criar um mercado de capital 3.0, no qual vamos ter que criar uma bolsa de valores 3.0 pulverizando muito mais os empréstimos de cidadão para cidadão.

Que é que tem se chamado de Crowdfunding, que precisa ser muito mais incentivado.

Hoje, se alguém quiser criar uma plataforma de vizinho empresta dinheiro para o vizinho, o Banco Central vem em cima e fecha, como já ocorreu.

Wall-Street-Exposed

A centralização do capital é, portanto, filha da Concentração Cognitiva e o novo modelo que deve surgir como alternativa é justamente a pulverização dos empréstimos, como em todas as outras áreas, via Plataformas Digitais Colaborativas.

Não é, portanto, regulando o que está que vai ser resolver, mas é justamente desregulando, através das redes.

É isso, que dizes?

 

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