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Vimos aqui, que existe uma baixa de diálogo entre a academia brasileira e a sociedade.

belos fossos leeds_thumb[2]

O problema é a prioridade das pesquisas.

Hoje, o pesquisador pesquisa o que ele quiser, ou o que o seu orientador ou uma linha de pesquisa em um dado departamento definir.

É preciso descentralizar a escolha das pesquisas que serão feitas, através da aproximação da sociedade, via digital.

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Uma experiência interessante seria criar enquetes na Internet em que se colocasse:

  • – sugestões de dentro para fora;
  • – sugestões de fora para dentro.

E que esse diálogo pudesse balizar as pesquisas.

Deveria haver um estímulo para que os deparamentos estimulassem seu público alvo, aquele que podere ver seu sofrimento minimizado ou reduzido para que participasse dos debates.

Produzindo uma pesquisa colaborativa envolvendo o público alvo ao longo de todo o processo e avaliando também os resultados.

belos fossos bodiam castle_thumb[2]

É uma forma de reduzir o fosso.

Que dizes?

4 Responses to “Pesquisa colaborativa”

  1. nilton machado disse:

    Excelente ideia. Design thinking para a academia já! rs

    A academia é uma bolha do passado, flutuando na sociedade altamente conectada em que vivemos hj, sem acesso ao público. Fiquei anos pesquisando e escrevendo uma dissertação à qual pouquíssimas pessoas tiveram acesso.

    Precisamos fazer isso acontecer!

    ; )

  2. Leonardo Soares Quirino da Silva disse:

    Nepô, gostei da sugestão porque é importante que haja responsabilidade social nas pesquisas. Para isso, o mecanismo que você sugeriu é um caminho, pois cria uma via de múltiplas mãos para orientar a pesquisa aplicada.

    No entanto, não podemos perder de vista que na história da ciência há coisas que, quando foram descobertas, não se tinha uma noção de para quê serviriam. O emprego veio só muito depois e dependeu de outras soluções que foram encontradas após e só puderam ser reunidas para uma aplicação social depois. O cristal líquido é um exemplo disso. Foi descoberto em 1888, mas só veio a ser usado nos anos 1960.

    Por isso, é importante se garantir liberdade aos grupos de pesquisa para estudar os temas que considerem relevantes, porém sem que percam de vista a importância de poder contribuir para a redução do sofrimento da população.

    Ainda seguindo nessa linha, esse tipo de pesquisa, que vou chamar se básica,

    Então, é importante que

    • Carlos Nepomuceno disse:

      Léo, realmente isso não pode virar uma camisa de forças e acho que existem ciências e ciências.

      Mas digamos que temos uma ciência social, que trabalha com bibliotecas, digamos.

      Tem uma parte dela que é o estudo aplicado das mesmas, nestes casos é fundamental direcionar o estudo para algo que causa sofrimento.

      Não pode ser tudo, apenas uma parte, tem essa ideia do marcos que eu gosto:

      “É preciso inverter a lógica. Hoje, 95% dos recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) vão para os pesquisadores pesquisarem o ronco do boi ou o que ELES julgam relevante. Deveríamos destinar não mais do que 20% a este fim. A maior parte dos recursos deveriam ir para pesquisas em áreas estratégicas para o desenvolvimento tecnológico do país, como biotecnologia e agronegócio, tecnologias de comunicação e informação, energia, aeroespacial e indústria do entretenimento. Alguns passos foram dados, é verdade, dentre eles a aprovação da Lei de Inovação, mas a notícia mais importante dos últimos anos foi o compromisso do BNDES com novas linhas de financiamento à inovação. Este fato, somado a uma nova postura do MCT poderia criar um ambiente favorável à inovação. Afinal, não custa lembrar que o Brasil já foi a 8a economia do mundo, mas hoje está na 14a posição. Ou seja, estamos andando para trás. Os países que estão nos ultrapassando estão investindo em educação, tecnologia e inovação. Se quisermos ter um papel importante na sociedade do conhecimento, precisamos acordar e colocar mãos e, sobretudo, cérebros à obra!”
      http://oglobo.globo.com/blogs/inteligenciaempresarial/posts/2007/08/04/o-ronco-do-boi-68513.asp

  3. Leonardo Soares Quirino da Silva disse:

    Boa, Nepô! É isso aí! E essa integração entre universidade e empresa no desenvolvimento de inovações é um dos gargalos que temos que trabalhar! Mas sem descuidar da pesquisa básica, com vc apontou.

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