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Não podemos começar a fazer um planejamento da Educação 3.0 sem compreender que tudo que foi ensinado, até então vai ficar obsoleto.

Corrente

Todo nosso aprendizado foi feito e produzido por uma Espécie e o que estará sendo feito, a partir de agora por outra, já que a Plástica Cerebral mudou e, com ela, o Modelo Mental.

Vamos começar a lidar com um conjunto de novas propostas teóricas que soarão completamente estranhas.

O que já vejo que acontece é que as pessoas vão criticar estas propostas, a partir do Modelo Mental atual e isso será feito de forma horizontal e não vertical.

Deixa explicar melhor, mas vou colocar uma figura:

paradigma

 

Um novo paradigma vem procurar dar respostas a problemas que não conseguem ter respostas nos paradigmas passados.

Qualquer crítica que vai ser feita tem que levar em conta que o novo paradigma está procurando uma resposta melhor para um problema com respostas insuficientes.

É óbvio que nesse processo haverá a procura de teorias ainda inconsistentes, com algumas falhas, mas que já vai apontar respostas melhores para soluções de problemas que estão em aberto.

Assim, não se pode atacar o novo paradigma olhando para o processo que ainda está em construção, mas para a nova resposta que está se dando para o velho problema.

paradigma2

 

Note que é até uma covardia, pois se ataca o novo paradigma onde ele ainda é mais fraco, na sua forma, pois a preocupação não está ali, mas procurar dar uma resposta melhor a um dado problema.

É um movimento conservador que procura questionar algo pelo que não é relevante no momento que se procura dar respostas novas e inovadoras, onde não se conseguia avançar.

O final de uma Era Cognitiva nos leva, por controle das ideias, um reforço muito grande a forma, pois os paradigmas ficam meio estacionados.

Ou seja, a maior parte da produção acadêmica começa a ficar mais concentrada na forma do que no conteúdo e vai, aos poucos, esquecendo-se um pouco do foco da ciência que são os problemas.

Um conjunto de problemas começa a ficar com explicações capengas.

escher_metodo_derose_vila_madalena_paradigmas

 

Assim, quando surge algo muito novo não se pode criticar pelos critérios tradicionais:

  • – forma;
  • – análise com os velhos paradigmas.

É preciso olhar para o resultado e ver se há uma explicação lógica e consistente, ou pelo menos interessante, para um dado problema.

E se ela satisfaz mais do que a que vem sendo dada pelo modelo atual.

Não haverá uma teoria nova e um novo paradigma que já venha para fora pronto e acabado, mas se mostrará relevante e interessante se já conseguir ver algo novo onde poucos conseguem enxergar de forma melhor.

O que tenho observado é que as críticas, que eu recebo, por exemplo, não procuram ver o problema para o qual o esforço está sendo feito, mas apenas o aspecto formal da teoria.

O que pouco importa.

Um novo paradigma não pode ser adjetivado pelo Modelo Mental e paradigma anterior.

Só pode ser analisado e avaliado pela resposta que está dando para o problema analisado.

Se tem mais lógica do que as anteriores, ou se tem uma lógica coerente do que se propõe.

É isso, que dizes?

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