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Tenho defendido aqui a mudança radical da forma que construímos e repassamos ideias do modelo atual dos assuntos para o de problemas dentro do movimento de Contração para o de Expansão Cognitiva.

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(Acredito que é algo conjuntural e não estrutural, pois quando tivermos no Pêndulo Cognitivo a tendência ao Controle dos meios a tendência é voltarmos para assuntos.)

Os assuntos são, por natureza:

  •  – fechados;
  • – uni disciplinares;
  • – próprios para quando a circulação de ideias é baixa e passível de gerenciar melhor o conteúdo.

Os problemas são justamente o contrário.

  • – aberto;
  • – multi disciplinares;
  • – próprios para quando a circulação de ideias é alta e mais difícil para gerenciar melhor o conteúdo.

Diria que teremos um aumento da taxa de abordagem de problemas quando tivermos em uma Expansão Cognitiva, pois as ideias passam a circular mais e de forma descontrolada, com uma taxa maior de influência da sociedade para as organizações, o que aumenta a taxa de inovação externa e obriga a uma mudança das organizações dos assuntos (mais estáticos) para os problemas (mais dinâmicos).

Não é por que se quer, mas é mais e mais por que se vê obrigado, pois os assuntos quando temos uma alta taxa de inovação não conseguem ser empacotados, pois as novidades são tão intensas que sempre acabam desatualizados.

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Só podemos ter um ensino voltado para assuntos quando entramos em uma Contração Cognitiva e há uma radical redução da taxa de inovação na sociedade, com uma taxa maior de influência das organizações para a sociedade.

Neste momento as organizações de ensino e produtoras de conhecimento conseguem, de novo, empacotar assuntos, pois o que vem de fora para dentro se reduz e é possível, de novo, empacotar assuntos.

O modelo de aulas por problemas altera bastante o papel do professor, pois no modelo atual por assuntos ele é um repassador de algo que está pronto e ele é praticamente passivo diante do conteúdo. Há uma centralização da produção de conhecimento.

canguru

Ou seja, é um professor-professor e não um professor-pesquisador.

Já no caso de problemas só se admite algo assim se o professor for um professor-pesquisador empenhado em ajudar a resolver aquele dado problema, pois, assim, se abre para a troca, pois um problema tem várias formas de minimização em que todos estão experimentando. Há uma descentralização da produção de conhecimento.

É isso, que dizes?

One Response to “A expansão cognitiva pede um ensino baseado em problemas!”

  1. Francisco disse:

    O modelo cartesiano tem seu o valor histórico, porém quando se fala de economia criativa precisamos repassar o modelo pós -industrial. Projetos baseados em problemas e produção de conteúdos aberto para remix do docentes e discentes.

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