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 Sempre brinco que piloto automático anda bem na reta, mas tem dificuldade nas curvas.

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Gosto muito daquele seriado da tevê “Caçadores de relíquia”.

Eles saem pela estrada à procura de garagens perdidas para comprar objetos raros.

Quanto mais raro e barato, mais lucram ao final.

O problema das organizações atuais é que elas querem inovar, mas querem inovar com grife. Ou seja, querem comprar barato e vender caro, mas dentro de um shopping center.

Todas as grandes inovações não surgiram das grifes principais.

Uma instituição de pesquisa ou de consultoria que monta a sua grife, um prédio grande, passa a ter um custo fixo e “um nome a zelar” e por causa disso começa a se comprometer a resolver cada vez mais os problemas presentes.

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Os problemas de curto prazo, pois tem contas a pagar no final do mês. E algo mais distante não vale o investimento.

Esse tipo de organização de pesquisa e de consultoria, que tem grife, vai se arriscar pouco em algo de médio e longo prazo, ou em inovações mais radicais, pois a rede que está sendo montada visa repetir e gerar caixa rápido.

Isso se justifica e eu diria muito em momentos da história em que o mundo está na bonança, em céu de brigadeiro e pode-se ligar o piloto automático.

O problema que me parece claro é que estamos diante de algumas guinadas da história, a partir da chegada da Internet, que continuar indo em frente na estrada, pode levar para um abismo.

Sempre brinco que piloto automático anda bem na reta, mas tem dificuldade nas curvas.

Assim, como os caçadores de relíquia, as organizações que querem inovar precisam caçar novas percepções não no shopping center, mas ir para as garagens.

Procurar fora do eixo das grande marcas, novas ideias que possam trazer  nova luz no horizonte.

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Um livro interessante sobre isso é o do Thomas Kuhn “A esrutura das revoluções científicas”, no qual explica que nas quebras de paradigmas, geralmente, as novas ideias promissoras vem de fora das instituições formais, que rejeitam inovações.

Quem não sair das garagens oficiais, não vai encontrar nada de muito diferente.

É preciso ter um espírito de aventura e ter capacidade de discernir o que pode ser bem interessante, apesar da falta de grife oficial.

E isso na Internet significa vasculhar novas ideias, blogueiros, canais do Youtube, twitter, gente que está off-mídia, que pode ter algo diferente a oferecer, tanto em termos de ideias, produtos e serviços.

Ousar é preciso, se quer uma inovação mais promissora!

Ou seja, as organizações querem muito inovar e criar algo diferente, desde que a inovação entre pela janela e caia no seu colo, prontinha e de banho tomado.

É ruim, né?

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