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Versão 1.0 – 18/09/2013

Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação. 

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Há hoje, parece que não se sabe, uma disputa surda por narrativas coerentes na Internet, principalmente na área organizacional.

De um lado, neste campo, somos atropelados por revistas, livros e matérias em jornais recheados de achismos, com baixíssima discussão filosófica-teórica-metodológica.

E diria que é esse tipo de literatura que a maior parte das organizações têm acesso e consome, seguindo, mais ou menos a sua orientação.  O brasileiro quer, antes de tudo, estar na moda.

Do outro lado, assistimos um vazio acadêmico.

A academia não sente falta em absoluto de disputar narrativas na sociedade.

O modelo de valorização dos pesquisadores, que privilegia publicação em revistas acadêmicas, no modelo ABNT, que demora, em média, no mínimo 6 meses da entrega parar a publicação afasta leitores que estão com problemas emergentes.

Assim, temos de um lado algo totalmente não científico, pois não tem um método mais eficaz e o que teoricamente seria científico, por sua produção, também não é científico, pois a ciência precisa de retro-alimentação de problemas para se validar, o que acaba não acontecendo.

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No fundo, estamos vivendo,  no momento de contração cognitiva, uma sociedade a-científica em plena era do que chamamos Era do Conhecimento, que neste campo está mais para o desconhecimento.

Muitos dirão que a maioria dos autores de negócio sabem o que estão falando, será? São ótimos na continuidade, mas vejo muito derrapando na atual ruptura cognitiva, pois precisariam mudar radicalmente o modelo mental de pensamento.

Já faz alguns anos que estou nessa minha luta diária dentro das mídias sociais para procurar problematizar algumas questões, através de algumas novas maneiras, procurando criar um novo método que brinco se tratar de Ciência Ninja:

  • – produção aberta de conteúdo (áudio, vídeo e texto);
  • – interação constante, a partir dessa produção, através das mídias sociais;
  • – criação de modelo de aula/palestras/consultorias abertas colaborativas, na qual apresento hipóteses para debate.

Ao longo de mais de oito anos nessa labuta jamais recebi comentários ou críticas de acadêmicos, fora alguns amigos, já que blogs são considerados algo menor e não podem ser citados nos trabalhos acadêmicos.

Imagina se pensadores ativos, como temos vários pelo mundo, não estão aproveitando este espaço maravilhoso de produção de ideias!!!!

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Ou seja, não são considerados válidos e assim, seria perda de tempo lê-los, pois, o modelo não é um modelo para se pensar, mas apenas para se publicar na norma, algo também coerente com a crise da contração cognitiva.

  • Poderia dizer que os problemas estão aqui fora mal resolvidos não penetrando lá dentro.
  • E os métodos científicos estão lá dentro sem os prolemas que deveriam ser resolvidos.

Muitos dizem que só há lixo na Internet.

Sim, há muito.

Mas a Internet não é um canal de televisão que precisa de convite.

  • O Wikipédia está aberta a qualquer um.
  • Colocar vídeos, como aluns heróis da academia têm feito, é de graça.
  • Gravar as aulas e colocar em um site de áudio é algo que não toma 10 minutos do tempo;
  • Ter um blog para produção de textos é algo que leva a cognição para um outro planeta, não só pelo exercício cotidiano da escrita, além da interação.

Porém, muitos dirão que não é isso que dá status na Capes.

É fato, mas vou de Sartre que dizia que independente qualquer campo de concentração, quem define a atitude que vai se ter lá dentro é você. Ao final de tudo, a última instância da liberdade é tua.

Nesse buraco de narrativas vamos aqui construindo o que é possível.

Talvez, se houvesse mais acadêmicos nessa labuta poderíamos avançar ainda mais, evitando vários tropeços de quem aprende no novo ambiente da ciência ninja, que se aprende publicando e interagindo. Isso vale para toda uma nova geração que está aqui a procura de conteúdo com mentes mais abertas.

É o início de todo um processo.

Pergunta-se: quem vem?

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