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No Brasil e no mundo:

Com balanço, “Times” revelará resultado de reestruturação

” Em setembro, o periódico lançou a Radio BDC, de “rock alternativo” com transmissões exclusivamente pela internet. Publicou livros eletrônicos que reuniam seus artigos, apoiou eventos como festivais de arte de verão e liberou para assinantes réplicas eletrônicas gratuitas da edição impressa.

O centro de inovação próprio Globe Lab lançou ideias de empresas iniciantes, enquanto “The Hive”, uma nova seção on-line, acrescentou a cobertura de tecnologia e de empresas de
compras de participações de Boston e imediações.”

Stefanini reforça inovação com Woopi

No mercado de tecnologia da informação, o investimento em inovações é o principal atalho para que uma empresa novata se destaque. Entretanto, em muitos casos, os investimentos nessa área ficam em segundo plano à medida que essas companhias crescem. A Stefanini – multinacional brasileira de serviços de TI – está invertendo esse processo. Com projetos pontuais, a empresa nunca teve uma operação estruturada de inovação, o que não impediu a expansão de seus negócios. Agora, decorridos 25 anos de sua fundação, a companhia decidiu criar uma unidade de pesquisa e desenvolvimento.

O ponto de partida para essa estratégia é a aquisição da brasileira Woopi, que será anunciada oficialmente hoje. Com sede em Sorocaba (SP), a companhia aposta em conceitos como inteligência artificial para desenvolver aplicativos de internet e softwares voltados a segmentos como mídia digital e mercado financeiro. “A Woopi tem um perfil mais inovador e acadêmico. É uma forma de aproximar a Stefanini desse mundo”, afirmou Marco Stefanini, fundador e executivo-chefe da empresa que leva seu nome.

O valor do acordo foi mantido em sigilo. Financiado com caixa próprio, o negócio integra o plano anunciado pela Stefanini no fim de 2011. Na época, a companhia projetou um investimento de R$ 300 milhões em aquisições no Brasil e no exterior até 2014. Desse montante, a previsão inicial era destinar um aporte de R$ 15 milhões para estimular projetos de inovação.

O acordo com a Woopi envolveu a compra de 51% de participação acionária. Pelos termos da transação, os fundadores da companhia, Alexandre Winetzki e Fábio Caversan, permanecem na operação, com uma fatia de 49%. Os dois executivos irão atuar na estruturação da nova área de inovação, que terá como polo inicial o centro de pesquisa e desenvolvimento da Woopi, em Sorocaba. Atualmente, a unidade conta com uma equipe de cerca de 50 pessoas. A ideia inicial é expandir essa estrutura. O próximo passo será criar pequenas células de inovação dentro dos dez centros de serviços da Stefanini no Brasil. A aproximação com centros de pesquisa e universidades de todo o país também está no radar.

Segundo Winetzki, a nova estratégia de inovação da Stefanini será baseada principalmente em duas abordagens. “Parte do orçamento será destinada à pesquisa de ponta pura, com produtos que podem ou não gerar valor. Temos muito claro no projeto que é preciso correr esse risco”, afirmou o executivo.

A segunda abordagem será voltada à criação de tecnologias diretamente ligadas às demandas de negócios identificadas junto aos clientes da Stefanini. Nesse horizonte, Winetzki destaca, por exemplo, sistemas analíticos de crédito e avaliação de risco. “Nosso objetivo é colocar em prática todo o potencial de inovação que a Stefanini já possui, mas que, curiosamente, não tinha um catalisador até então dentro da empresa”, disse.

O acordo com a Woopi é a nona aquisição da Stefanini desde 2009. Além de consolidar a expansão internacional da companhia – iniciada em 1996, com a abertura de uma unidade na Argentina – essa abordagem foi um dos principais impulsos para que a empresa registrasse um salto na receita de R$ 285 milhões, em 2006, para R$ 1,24 bilhão em 2011.

Para 2012, a previsão inicial da Stefanini era apurar uma receita de R$ 1,67 bilhão. No entanto, a companhia está ampliando essa projeção para R$ 1,9 bilhão. A nova cifra inclui a contribuição das operações da processadora brasileira de cartões Orbitall, adquirida pela companhia em abril desse ano.

As estratégias da Stefanini não estão restritas ao mercado brasileiro. Com atuação em 30 países, Marco afirma que um dos focos da companhia no próximo ano será ampliar os investimentos para divulgar a marca no mercado internacional. Atualmente, a empresa tem cerca de 40 clientes no exterior, que respondem por aproximadamente 40% da receita da Stefanini. “Pretendemos dobrar essa base de clientes globais no prazo de três a cinco anos”, disse.

Ainda:

http://www.valor.com.br/arquivo/896821/ibm-amplia-cidade-tecnologica
 

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