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 O modelo mental e as propostas, tanto à direita quanto à esquerda na sociedade, apontam para um mundo controlado e intermediado por partidos políticos e por organizações piramidais.

Versão 1.0 – 14 de agosto de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Analisando os últimos 500 anos, que vão da chegada do papel impresso na Europa até os dias atuais com a chegada do aparato digital, podemos dizer que tivemos o seguinte ciclo:

  • Intermediação – até a chegada do papel impresso;
  • Desintermediação – da chegada do papel impresso até as Revoluções Francesa e Americana, que consolidou a desintermediação dos reis e papas;
  • Intermediação – de novo, o surgimento de uma nova ordem intermediadora, que nos traz até os dias de hoje.

O modelo mental e as propostas, tanto à direita quanto à esquerda na sociedade, apontam para um mundo controlado e intermediado por partidos políticos e por organizações piramidais.

O modelo cognitivo é o do controle, que expressam uma velha ordem e uma filosofia geral de organização social.

O ciclo que se abriu depois da chegada do papel impresso, a partir de 1450,  foi o da desintermediação, da inovação e de um novo conceito de gestão.

A intermediação até o século XV previa um mundo com um tamanho de habitantes, mas foi crescendo, quase dobrou. Ou seja, há uma relação entre os ciclos cognitivos, a gestão social e a demografia.

Quanto mais crescemos em número, mas haverá a pressão pela desintermediação, seguida de uma intermediação para consolidar no novo patamar.

São dois movimentos de desordem e ordem, trazidos pelas mídias de plantão.

No atual momento, vivemos a crise da velha ordem intermediadora.

Vejo candidatos a prefeito, por exemplo, propondo o novo, mas, infelizmente, no velho modelo dos partidos intermediadores, ou através da gestão “com a sociedade civil organizada”, que também têm um modelo intermediador, com pouca representatividade.

A velha ordem do controle intermediador, com seus interesses embutidos, mantém uma intermediação ainda necessária na sociedade, mas cada vez menos eficaz.

Ela se sustenta não por seus méritos, mas por falta de alternativa.

Podemos analisar que todos os movimentos revolucionários até a Revolução Francesa foram de desintermediação: igualdade, fraternidade e liberdade.

Que podemos resumir em desintermediação, horizontalização, fim de uma velha ordem dos papas e dos reis, hoje quem está na roda é a classe política voltada para si (uma característica do fim de uma fase intermediadora), com todo o interesse do material sobre forças imateriais (outra característica do fim de uma fase de intermediação).

O movimento político atual e o movimento das organizações caminham hoje nessa direção: da desintermediação, a procura de  agilidade, inovação, novas formas de resolver velhos problemas de um mundo mais populoso que só sairá da crise em que se meteu desintermediando.

Andei propondo algo como “gestão da desintermediação”, que é, no fundo, o movimento profundo que estamos vivendo, mas acredito que possa se trabalhar com “gestão da inovação”, através da incorporação das redes sociais, que nos levam para a mesma estrada da descentralização para inovar.

É isso,

Que dizes?

 

One Response to “Os ciclos cognitivos: intermediação e desintermediação”

  1. Simone disse:

    Vivemos uma realidade descentralizada a muito e recomendo um vídeo:

    http://vimeo.com/44130258

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