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Pensar pela própria cabeça implica o enfrentamento dos dogmas – Gustavo Bernardo – da coleção;

Todo pensador de determinado problema, que, de fato, quer mudanças, deve ser um colecionador de dogmas, sensos comuns.

Quanto mais ele identificar pensamentos com pouca discussão, mais terá facilidades para identificá-los e ajudar as pessoas a serem confrontadas com ideias diferentes, obrigando-os a rever e refletir melhor.

Eis a lista do que já identifiquei (em construção) e os links para posts aqui no blog que ajudam a refletir sobre estes sensos comuns:

PENSAMENTO PRÉ-INTERNET (1.0)

PENSAMENTO PÓS-INTERNET (2.0)

1

Internet é uma continuidade do jornal, rádio e da tevê;

Internet rompe com o modelo do rádio e da tevê, pois descentraliza de forma ampla e radical o controle da informação;

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2

É um fenômeno inusitado, nunca ocorreu na história humana;

É um fenômeno cíclico que já ocorreu algumas vezes, com mudanças radicais na sociedade, podendo a história nos fornecer melhores parâmetros para lidar com ela;

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3

É um fenômeno apenas tecnológico, comparado a outras mudanças técnicas, tais como da energia, o carro, o avião;

É um fenômeno tecnológico- cognitivo, que tem forte repercussão na maneira das pessoas pensarem o mundo, com mudanças radicais para a sociedade em seu conjunto;

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5

Resulta apenas em consequências tecnológicas;

Terá forte impacto na sociedade, pois quando as pessoas mudam a maneira de pensar, mudam posteriormente a sociedade;

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6

Minha instituição já tem parâmetros para lidar com esse fenômeno, basta fazer mais do mesmo;

A internet vai mudar a minha instituição, há que reinventá-la, através de um macro-planejamento estratégico, conduzindo um processo radical de mudança;

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7

É um fenômeno de comunicação;

É um fenômeno, que começa na comunicação, mas tem alcance amplo, com implicações profundas na sociedade;

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8

Mudo apenas formas de comunicação, me adaptando a uma nova mídia, como já fiz com a tevê ou o rádio, o computador, ou um site na internet;

Altero os processo de operação e as relações que tenho com colaboradores, fornecedores e consumidores, reestruturando a empresa para este novo cenário;

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9

Quem cuida desse projeto é um setor específico na organização;

A alta cúpula passa a compreender o fenômeno e de cima para baixo envolve toda a organização no processo de mudança;

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10

As consequências da internet não entram no meu planejamento estratégico de médio e longo prazo;

As consequências da internet entram como um dos itens principais do meu planejamento estratégico de médio e longo prazo;

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11

A comunicação da minha instituição com a sociedade continua baseada no modelo vertical – informo, através dos canais existentes;

A comunicação da minha instituição com a sociedade passa a ser baseada no modelo horizontal –dialogo, através de novos canais que serão criados;

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12

Digo algo, mas faço outro e uso os canais de mídia para ocultar o que faço, me aproveitando do espaço da sombra que os canais de comunicação me permitem;

Procuro ampliar a coerência entre o que faço e digo, pois me comprometo com o diálogo que estabeleço nos novos canais, pois percebo que não há como esconder mais, em função da mudança dos canais de comunicação mais abertos e nas mãos dos consumidores;

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13

O compromisso da empresa é com o lucro e com seus acionistas;

O compromisso da empresa é com o diálogo com a sociedade, o lucro é consequência do valor que gero nessa relação;

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14

Eu lido ou entro com/nas “redes sociais”;

Crio “redes sociais” em torno dos meus projetos, visando a inovação;

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15

Os parâmetros de medição dos meus projetos na Internet são quantitativos (número de seguidores, de mensagens, etc);

Os parâmetros de medição dos meus projetos na Internet são quantitativos/qualitativos e são medidos pela qualidade da inovação que passo a ter;

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16

Impeço meus colaboradores de acessar sites colaborativos, pois eles vão deixar de trabalhar;

Permito o acesso amplo à Internet e revejo de forma radical a forma como avalio a produção de cada colaborador;

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17

O projeto de intranet não se altera com a colaboração latente lá fora;

A colaboração é a base do novo projeto da intranet, criando uma nova forma de produzir/consumir informação da organização, visando gerar mais críticas, acerto rápido de erros e mais inovação;

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18

Não preciso ter projetos de gestão de mudança para que meu corpo de colaboradores entenda o fenômeno e suas implicações na sua vida;

Inicio um amplo projeto de reciclagem, prevendo a de gestão de mudança para que meu corpo de colaboradores entenda o fenômeno e suas implicações na sua vida;

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19

O ser humano não precisa de filtros, com a chegada da Internet, vai acessar tudo ao mesmo tempo;

O humano sempre precisará de filtros, que podem ser mais ou menos horizontais, mais ou menos pessoais, no caso da rede, são mais horizontais, reforçando o laço dos conhecidos e seguidos com reputação. Temos que nos adaptar a essa nova modalidade mais complexa.

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20

A produção coletiva é caótica, bagunçada;

A produção coletiva é uma forma nova de produzir e tem a sua dinâmica própria, é preciso entendê-la como algo novo, diferente do modelo que estamos habituados;

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One Response to “Os 20 dogmas sobre Internet”

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