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Ontem, falamos de conhecimento.

Levei uma batata (de verdade)  para discutir que conhecimento não  é coisa, mas processo.

Sugiro dar uma olhada na outra aula no mesmo estilo no MBKM.

Lá, expliquei melhor do que em sala de aula ontem.

Fiquei inspirado e coloco no blog o que quis dizer em sala de aula e não consegui, pois fui falando de outras coisas e sai com a sensação de falta.

Santo blog!

Veja minhas reflexões sobre a aula no post sobre ter, ser e coisificação.

Me digam o que acham da discussão. Podemos voltar com ela em sala de aula.

Na quarta, vamos passar o filme Lutero.

Fotos:

16 Responses to “Curso Facha – Conhecimento em Rede – Exercício Conhecimento”

  1. Há anos – mais precisamente até ontem, 7 da noite – a ideia que tínhamos de conhecimento era uma. Depois da “batatada”, acredito que todos tenham percebido o quanto é necessário quebrarmos alguns paradigmas e pensar o assunto a partir de outro ângulo. Só que não é fácil. É difícil entendermos de estalo que uma batata não é uma comida porque, para nós, isso (ainda) é muito óbvio. Mas a gente chega lá!

  2. cnepomuceno disse:

    Pat, nem para mim é fácil, mas eu vou superando.;)

    bjs

    Nepô.

  3. Thiago Verly disse:

    O ato de pensar quando a batata é comida poderia render bem mais discussão do que uma aula. Agora, o fato de que o conhecimento só existe enquanto ele está em constante processo faz você perceber a importância de “praticar” a informação recebida, seja numa imagem, numa palestra, num livro, numa conversa.

    “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito.”

    Aristóteles

  4. cnepomuceno disse:

    Um bom trabalho de um dos grupos em sala de aula, com várias informações sobre o que foi discutido.

    http://docs.google.com/Doc?id=dhkkw2mc_6c7mbgxfw

    Valeu,

    João.

  5. cnepomuceno disse:

    Thiago, vou incorporar nas minhas frases.

  6. Bia disse:

    Eu ainda estou processando as informações, não consigo conceber a idéia de processo. Eu entendi o que você quis dizer, mas eu estou com essa coisa do conhecimento ser uma consequencia mt forte na minha cabeça….

    Tente me entender, quando eu digo que o conhecimento é uma consequência, seja de aprendizado, de vivência, o que for, eu não quero torna-lo uma coisa, algo palpavel, acredito nele (conhecimento) como algo real, que passou a “existir” para cada um, de formas diferentes. Não é uma coisa, não é uma batata, mas existe e esta la.

    Acho que vou levar mais um tempinho pensando nisso.

  7. cnepomuceno disse:

    Bia, você está certa.

    Não digo que ele não existe.

    Pelo contrario, existe é concreto, mas não palpável.

    Você sabe dirigir, operar o Power Point, falar inglês, etc.

    Isso são habilidades e conhecimentos que você adquiriu.

    O que eu tento dizer que ele não está parado lá dentro da sua cabeça.

    Ele aparece em função do momento presente.

    Sempre será assim. Nem no passado, nem no futuro, agora.

    E você a cada momento novo pode atualizá-lo, o que caracteriza o processo.

    Assim, ele existe, mas não pode ser pego nem congelado.

    Pois quando congelamos, começamos a achar que ele é algo concreto que independente tudo estará la e quando precisarmos dele, pode simplesmente, por algum motivo, dar aquele branco.

    Qual a diferença de vermos o conhecimento como algo mais verbo do que substantivo?

    Se vemos substantivo, ele é algo que pode ser usado a qualquer hora, mas vemos que na vida não é bem assim que acontece.

    Quando vemos como verbo, criamos as condições necessárias para nos assegurarmos que ele possa exercer sua ação da melhor maneira possivel.

    Qual o uso prático dessa visão:

    1- um site não é algo resolvido, precisa da interação com os usuários para que os registros que estão lá sejam aproveitados. É um processo que deve ser pensando como relação;

    2- não adianta dar um texto para alguém ler sem dar uma situada na pessoa, preparar o ambiente para que ele se sinta mais motivado para ler;

    3- um produto não deve ser jogado, mas criado um processo de relacionamento com o cliente/usuário para que ele se envolva no conhecimento do objeto, etc…

    Basicamente é isso.

    Melhorou?

    Dá uma lida nesse texto:
    http://nepo.com.br/2009/02/11/aula-mbkm-quando-a-batata-e-comida/

    que eu detalho ainda mais a idéia.

    Depois me diga se ajudou.

    grato pelo comentário,

    Nepomuceno.

    beijos
    Nepomuceno.

  8. Bia disse:

    Ahhhhh ajudou bastante! Sério mesmo. Agora entendi melhor todo o conceito.

  9. Brida disse:

    O conceito correto seria que o conhecimento é um processo de construção de informações onde dados foram decodificados, registrados e utilizados quando estimulados para um propósito específico?
    Então no momento exato em que a informação é usada é que se transforma em conhecimento?
    Eita…ainda andando em círculos…

  10. Bia' disse:

    Vim pensando no onibus, ve se pelo menos para minha compreensão, esta certo: O conhecimento seria então, uma consequencia de um processo constante.

  11. Brida disse:

    Você não é, você está…(?)

  12. Pensando assim então, uma música só é uma música quando ela está sendo executada, senão é apenas um registro em algum lugar…e você não a possui nunca…e você depende de uma prévia de registros do seu cérebro para que você a compreenda plenamente, melodicamente, ouvindo cada instrumento e entendendo perfeitamente suas palavras, idéias e conceitos, sendo também um processo que resgata certos registros seus. Assim uma música desperta algo em um indivíduo, que a interpreta de acordo com seus registros únicos, diferentemente em outros indivíduos.
    Certo?

  13. cnepomuceno disse:

    Brida,

    acredito que sim, estamos….com toda nossa bagagem, que cria um cenário, mas estamos..quanto mais entramos no fluxo da vida, mais percebemos essa pouca perenidade, quanto mais amarrados estamos na forma (naquilo que achamos que somos), menos fica visível o estamos. Não seria isso?

    Isso se dá em fases…

    Tem dois posts que faço divagações sobre isso:

    http://nepo.com.br/2009/02/19/o-tom-cruise-nao-e-o-tom-cruise/

    http://nepo.com.br/2009/03/26/gestao-da-sabedoria/

    Por fim, acho que o Caetano está. E o Belchior, por exemplo, é, ou era, enquanto processo de música.

    Podemos discutir isso mais em sala de aula.

    Para pegar o gancho do Alexandre sobre música.

    Alexandre,

    acredito que o cérebro, o instrumento mais complexo do mundo, até hoje desconhecido, é um eterno espaço de estudo.

    Mas diria, pelo que vi e li:

    1- cada um é cada um;

    2- na teia de neurônios, tudo está, como um registro tênue, sujeito a chuvas, TPMs (masculinas e femininas) e trovoadas;

    (Não é à toa que as pessoas registram para não esquecer, seja idéias, compromissos…e rápido)

    3- e a relação com os registros do mundo, filme, música, texto, pessoas está condicionada ao momento presente.

    Quantas vezes viu um filme e não gostou. E depois atribuiu a seu estado de humor?

    Acho que existem coisas mais perenes (saber o caminho de casa), coisas menos (um verbo em alemão que você estudou no ginásio).

    Ou seja, a diferença entre o que eu lembro, guardo na memória e o que eu sei fazer.

    O primeiro mais fluido e o segundo menos.

    Não sou especialista no tema…mas curioso.

    Vamos adiante,

    agradeço os comentários,

    Nepomuceno.

  14. Bia disse:

    Agora sim estou em paz com esse assunto.

  15. Nepo,

    Pegando seu gancho também sobre filme, assim como música, concordo plenamente quanto ao seu estado de humor, mas também quanto ao seu registro prévio, pois você vê um filme de novo e percebe coisas que não tinha visto da primeira vez, assim como na música ou mesmo com um texto. Acredito que isso se deve ao seu registro prévio também. Você teve algum processo de conhecimento entre a primeira vez e a segunda que vê tal coisa e utiliza tal registro que antes não tinha. Me fiz entender?

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